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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Pedra de Guaratiba e um pouco da sua história


Pessoal,
Pesquisamos em vários sites e em jornais antigos um pouco da história de Pedra. E o resultado foi: descobrimos muitas coisas interessantes. Leiam e façam seus comentários.
Bjs
Camila, Hyago, Ana Clara, Ana Carolina, Yara, Tayne e Adriana.


"Pedra de Guaratiba é um bairro da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Tem uma população de aproximadamente 101.205 habitantes, segundo informações do IBGE - Censo Demográfico 2000). O bairro é banhado pela Baía de Sepetiba.


A denominação "Pedra de Guaratiba" teve sua origem na partilha das terras da região de Barra de Guaratiba pelos herdeiros do seu primeiro donatário, o português Manoel Velloso Espinha. Com a morte de Manoel Velloso Espinha, seus dois filhos Jerônimo Velloso Cubas e Manoel Espinha Filho herdaram a Freguesia de Guaratiba. Através de mútuo consentimento resolveram dividir entre eles as terras herdadas do pai, ficando Jerônimo com a parte norte e Manoel com a parte Leste, tendo o rio Piraquê como marco divisório.


Jerônimo Velloso Cubas, não tendo herdeiros, pela lei foi forçado a doar sua parte à província Carmelitana Fluminense, uma congregação religiosa de frades da Ordem do Carmo. A congregação carmelitana de posse das terras, fez construir diversas benfeitorias entre as quais, uma igreja, um noviciato e um engenho


No engenho havia uma grande produção de açúcar, rapadura e um vasto canavial, proporcionando dessa forma um rápido desenvolvimento à região, em cuja área surgiu a Fazenda da Pedra, região hoje denominada Pedra de Guaratiba.


Num passado recente, bairro foi um vilarejo de pescadores de onde brotou uma infinidade de restaurantes especializados em frutos do mar, que atraiu dezenas de artistas inspirados pela cultura meio caiçara e por um horizonte cheio de tons e contornos, mediado pela Restinga da Marambaia.


As tecnologias de sobrevivência tradicionais - pesca artesanal, horticultura e criação de animais - equilibravam de alguma forma a falta de benefícios infra-estruturais e os raros serviços sociais. O perfil da pobreza e miséria ainda reflete a decadência do padrão rural-pesqueiro: alcoolismo, analfabetismo e baixa escolaridade, informalidade, desemprego ou subemprego. Mas a transição deste perfil para um bairro dormitório deu-se em decorrência do assoreamento da Baía de Sepetiba, que comprometeu significativamente a atividade pesqueira e a ocupação desordenada do solo com loteamentos irregulares e invasões, desestabilizando as atividades geradoras de renda.


Embora emoldurada por um entorno geográfico promissor – de manguezais, fundo de baía, terras férteis – e embalada pela presença histórica de artistas – na música, nas artes plásticas e na gastronomia –, Pedra de Guaratiba é um dos bairros com menor Índice de Desenvolvimento Humano da cidade – 118º lugar num universo de 126 (IDH/PNUD 2000) –, justamente pela precariedade dos serviços e equipamentos sociais e culturais, de iniciativa governamental ou não.
Por outro lado, Guaratiba é conhecida pelas suas festas populares, religiosas ou não, como a festa de São Pedro em 29 de junho com a sua tradicional procissão de barcos, ou de Nossa Senhora do Desterro, com sua quermesse, ou ainda a Festa do Abrigo Evangélico, no dia 1º de Maio, que traz gente de toda a parte da cidade.


Também é conhecida pela sua gastronomia com os famosos restaurantes de frutos do mar, conhecidos internacionalmente e as tias que perfilam seus estabelecimentos ao longo da Estrada de Barra de Guaratiba. E suas artes se manifestam com muitos artistas residentes. De certa forma, o tempo e o ritmo da atividade pesqueira imprimiram suas características sócio-culturais ao ritmo biológico dos moradores.


E embora a pesca não seja mais a atividade principal, deixou sua marca na cultura local. A rua é uma extensão da casa. Há o senso de familiaridade comum aos lugares pequenos, onde todos se conhecem e sabem das histórias pessoais e familiares. É a cultura da informalidade, da comunicação disseminada pelo boca a boca. Até há pouco tempo, os moradores vindos de fora, mesmo com o passar dos anos, continuavam sendo vistos como estrangeiros pelos “nascidos e criados” no local."

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